Nossas preocupações com a língua portuguesa, em especial no que se refere à sua correção gramatical, somente se apresentam quando temos que redigir um texto. Quase ninguém se preocupa com a forma de expressão em situações de língua falada. Apesar de situações de língua falada representarem momentos de pouca preocupação com a língua e com sua correção, é justamente a língua falada a porta de entrada para a maioria das grandes mudanças na língua escrita. Parece um contrasenso? Não é. É justamente a combinação dessa espontaneidade típica das situações cotidianas com o nosso conhecimento de como agir em determinadas situações que constitui fórmula básica para certas mudanças linguísticas.
Dizem os teóricos que a mudança se impõe pela necessidade de inovação por parte do falante. Teria o falante consciência de que uma forma de expressão já está desgastada pelo uso? Ser uma das engrenagens desse grande sistema linguístico é, na verdade, o papel do falante. Muitas das atitudes inovadoras que assume não são pensadas ou planejadas, são muito mais respostas a estímulos interacionais, a contextos comunicativos ou mesmo a regras mais gerais (e não gramaticais) compartilhadas pelo grupo.
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