Mais do que medir o desempenho dos alunos, os instrumentos de avaliação são
ferramentas que contribuem para a aprendizagem das crianças (ALINE DINIZ)
"O que não gosto muito na escola é de fazer prova. Fico nervosa e até choro." Esse relato é da estudante Amanda Lima, de oito anos,
que cursa o terceiro ano do ensino fundamental na Escola Municipal do Bairro Petrovale, em Ibirité (MG). Assim como vários estudantes,
ela enfrenta dificuldades na hora de fazer exercícios que valem ponto.
Segundo o psicólogo Jairo Stacanelli, reações como as de Amanda são comuns diante de situações de perigo. "É difícil para crianças,
entre três e oito anos de idade, distinguir situações de risco real de outras em que estão apenas sendo testadas", explica. Dessa forma,
se o estudante encara a avaliação como uma ameaça, ele pode apresentar sintomas como nervosismo, palpitação, choro e suor excessivo.
Para evitar esses problemas, o psicólogo sugere que os educadores utilizem a avaliação como mais uma etapa do processo de ensinoaprendizagem,
e não como um momento de cobrança ou mesmo uma punição.
É isso o que a professora de Amanda, Elizabeth Sampaio, procura fazer. Ela diz que avalia seus alunos de forma diversificada: propõe
pesquisas, jogos, analisa o comportamento e o capricho com o caderno. A prova é só mais uma maneira para acompanhar o desempenho
de seus alunos. A professora conta ainda que conversa com as crianças no dia do teste para passar tranquilidade a elas. "Reforço a
ideia de que eles são capazes e explico que tudo o que está na prova foi trabalhado anteriormente em sala de aula." O método funciona:
"Depois que a professora fala comigo eu fico mais calma e consigo fazer a prova", diz Amanda.
Texto completo em:http://www.ceale.fae.ufmg.br/nomade/midia/docs/237/phprD15Kr.pdf
crédito: www.eb23-ribeirao.rcts.pt
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